E F E M E R I D A D E 

Beijem-nos, antes que o substrato de nossas ações
                      se torne figura de retórica.


Adão e Eva deixam a eternidade e a felicidade pelo 
efêmero. Comendo o fruto proibido eles morrem à beata 
inocência da animalidade da natureza do paraíso 
terrestre
e conhecem as leis que 
hominizam. A durabilidade formal procurada por obras 
de arte são o reflexo e a reprodução de um sistema 
fundado sobre o conceito de propriedade… 
Aquele que teme o novo mistifica o passado. 

                   DESPARASITAR O FUTURO

O conteúdo que tem um carater temporal, pode ser 
verdadeiro ou falso, mas ele não é vivo no aqui
agora da ação. 
                        ação efêmera
                    		presença-consciência da 
morte
                           vida ínfima
                         	        desejo infinito

                           		
Uma obra que procura a perenidade, por este fato mesmo, 
  reafirma sua fragilidade e sua 
impotência diante da realidade. 
Qual é esta morte tão temida? 
O Medo da morte formal da obra 
vem do medo da morte de seu conteúdo. 
Mas qual é então este conteúdo tão frágil?
Beijem-nos, antes que o substrato de nossas ações 
                                                         se torne figura de retórica.



Adão e Eva deixam a eternidade e a felicidade pelo efêmero. Comendo o fruto proibido eles morrem
à beata inocência da animalidade da natureza do paraíso terrestre e conhecem as leis que 
hominizam.
A durabilidade formal procurada por obras de arte são o reflexo e a reprodução de um sistema 
fundado sobre o conceito de propriedade… Aquele que teme o novo mistifica o passado. 

                      		DESPARASITAR O FUTURO

O conteúdo que tem um carater temporal, pode ser verdadeiro ou falso, mas ele não é vivo no aqui
agora da ação. 

                           		ação efêmera
                    		presença-consciência da morte
                           		vida ínfima
                         	        desejo infinito

Uma obra que procura a perenidade, por este fato mesmo, reafirma sua fragilidade e sua 
impotência diante da realidade. Qual é esta morte tão temida?
O Medo da morte formal da obra vem do medo da morte de seu conteúdo. 
Mas qual é então este conteúdo tão frágil?